Notícias

OPOSIÇÃO GAÚCHA TENTA OBTER APOIO PARA INSTALAR CPI

A oposição à governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) deve protocolar hoje um requerimento de uma CPI na Assembleia Legislativa para investigar as denúncias de corrupção envolvendo o suposto financiamento ilegal de sua campanha e a compra da casa da tucana. O governo nega irregularidades.

Articulada por deputados do PT, a oposição afirma ter entre 18 e 21 promessas de assinaturas no requerimento. É necessário o apoio de 19 dos 55 deputados. Na conta da oposição, fazem parte políticos de PT (9), PDT (3), PSB (2) PC do B (1), DEM (2) e também de duas legendas que integram a base de Yeda, PMDB (3) e PTB (1).

"Uma das empresas citadas apresentou um recibo de doação de R$ 200 mil ao PSDB e esse dinheiro não aparece na prestação de contas da campanha da governadora", disse o deputado Raul Pont (PT).

Magda Koenigkan, viúva de Marcelo Cavalcante, um ex-assessor de Yeda morto em fevereiro, afirmou que dinheiro do suposto caixa dois de empresas fumageiras serviu para comprar a casa da governadora.

Nas denúncias veiculadas no fim de semana, ela diz que R$ 400 mil do suposto caixa dois foram entregues ao marido da governadora, Carlos Crusius. O governo contesta a acusação.
Ontem, Yeda reuniu o conselho dos partidos aliados para unificar a ação dos governistas e barrar a abertura da CPI.

"A governadora e os próprios integrantes do conselho pediram coesão da base para evitar essa CPI", disse o secretário-geral do PPS, Sérgio Camps.
Maior legenda da base aliada, com dez cadeiras, o PMDB está dividido e vai se reunir hoje.

Ontem, dirigentes do PSOL, que não tem representação na Assembleia, apresentaram cópias de um conjunto de e-mails de setembro e outubro de 2006 que supostamente ligam Carlos Crusius a supostas doações ilegais da empreiteira Odebrecht.

Alexandrino Alencar, executivo da Odebrecht, negou ter entregue qualquer pagamento ou doação a Carlos Crusius. A Braskem (petroquímica da Odebrecht) divulgou nota informando que fez duas doações legais (registradas) de R$ 100 mil para a campanha de Yeda.
Como já fez reiteradas vezes, a Folha pediu ontem entrevista a Yeda, que não quis falar.

Fonte: Agência Folha, por Graciliano Rocha

Veja outras notícias

Bancários do Itaú recebem PCR junto com a PLR

Conquista está garantida graças ao ACT de dois anos assinado no ano passado As bancárias e os bancários do Itaú vão receber o pagamento do Programa Complementar de Remuneração (PCR), junto com a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), em 2024. O direito está...

Finalizada a negociação com o Banrisul 

COE avalia que o acordo traz avanços dentro do possível e indica a aprovação da proposta. ACT será renovado integralmente, com garantia de reajuste diferenciado para os Operadores de Negócio e avanços em cláusulas sociais.  Após intenso debate, na noite de terça...

Assembleia Geral Extraordinária

À todos @s bancários, lotados nesta base territorial,  segue abaixo o link para votação de assembleia virtual para deliberar sobre Convenção e Acordos Coletivos de Trabalho -  CAMPANHA SALARIAL 2024. https://bancarios.votabem.com.br Sua participação é...