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BANCÁRIOS REJEITAM PROPOSTA DA FENABAN E APROVAM GREVE A PARTIR DO DIA 27

Os bancários  reunidos em assembleias realizadas pelos sindicatos na noite desta quinta-feira (22), rejeitaram a proposta da Fenaban e aprovaram a deflagração de greve nacional a partir da próxima terça-feira (27). As assembleias ocorreram em todo o país para definir os rumos do movimento.

A decisão segue orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, que considerou insuficiente a proposta dos bancos de reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, a Participação dos Lucros e Resultados (PLR) e as demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). O índice representa somente 0,37% de aumento real.

"Os bancos lucraram mais de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre deste ano, mas fizeram uma proposta com ganho real muito pequeno, não tem valorização do piso, nem elevação da PLR, desrespeitando quem produziu esses resultados gigantescos. Além disso, eles nada ofereceram para gerar empregos e acabar com a rotatividade, muito menos para melhorar efetivamente as condições de saúde, segurança e trabalho", avalia o presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional, Carlos Cordeiro.

Uma nova negociação ocorre com a Fenaban nesta sexta-feira (23), às 14h, em São Paulo. Na próxima segunda-feira (26), novas assembleias deverão ser realizadas pelos sindicatos em todo país para avaliar o resultado da nova rodada e organizar a greve.

"Esperamos que os bancos apresentem uma proposta decente para valorizar os trabalhadores, distribuir renda, melhorar o atendimento aos clientes e assumir um compromisso com o Brasil e os brasileiros", defende Carlos Cordeiro. "Caso contrário, a resposta dos bancários virá, com toda a certeza, na forma de uma greve nacional ainda mais forte do que a que realizamos no ano passado. Estamos preparados para a mobilização e não vamos aceitar uma proposta que não caminhe na direção do emprego decente para a categoria", aponta.

Os bancários querem reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%), maior participação nos lucros, valorização do piso, fim da rotatividade, mais contratações, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades e inclusão bancária sem precarização, dentre outras reivindicações.

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