Edital para seleção do magistério deve ser publicado pela SEC nesta quinta
Com a expectativa de receber 100 mil inscrições entre os dias 16 e 31 de janeiro, a Secretaria da Educação publica nesta quinta-feira o edital do concurso do magistério. Serão selecionados 10 mil professores para nomeação entre julho de 2012 e dezembro de 2014. As provas serão aplicadas pela Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), ao custo de R$ 2,7 milhões.
Para se inscrever, o professor com nível superior pagará R$ 121,70 e o que só tem o Ensino Médio desembolsará R$ 53,38. As provas estão previstas para o início de abril. O concurso vem com uma saudável novidade: pela primeira vez, os candidatos serão testados na área em que pretendem lecionar.
Além de questões comuns a todos os candidatos, as provas serão específicas na área do conhecimento e na disciplina em que o candidato disputa a vaga. Até agora, o professor de matemática fazia a mesma prova do colega que estivesse concorrendo a uma vaga para ensinar língua portuguesa ou geografia.
Com essa mudança, a SEC pretende qualificar o processo de seleção, para nomear os mais habilitados. A secretária adjunta da Educação, Maria Eulália do Nascimento, adianta que serão eliminados os candidatos que não acertarem 60% das questões. Para a classificação final, serão levados em conta o desempenho nas provas e os títulos apresentados.
Certificados de pós-graduação só serão válidos se forem da área em que o professor disputa a vaga. Se um professor tem mestrado em Economia, mas está disputando uma vaga para ensinar língua portuguesa, esse título não conta. Na prova de títulos pesará, também, o tempo de exercício do magistério como contratado em caráter temporário.
-Seria injusto com quem está trabalhando há tanto tempo não valorizar essa experiência- diz Maria Eulália.
Uma das principais novidades do concurso é que os candidatos disputarão as vagas de sua região e poderão ser nomeados para qualquer escola dentro da coordenadoria em que se inscreveram. Essa mudança reduzirá o problema de hoje, em que o Estado não pode remanejar para outro município os professores que eventualmente sobram em uma cidade vizinha.
*Zero Hora