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Bancárias compartilham experiências sobre negociação coletiva e igualdade de gênero

Presidenta da Contraf-CUT palestrou na mesa “A negociação coletiva como instrumento político de transformação”, em curso intensivo promovido pela Secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, do Ministério das Mulheres

A presidenta da Contraf-CUT e vice-presidenta nacional da CUT, Juvandia Moreira, participou como palestrante, nesta quarta-feira (5), do curso intensivo “Negociação coletiva e igualdade de gênero no mundo do trabalho”, promovido pela secretária Nacional de Autonomia Econômica e Política de Cuidados, Rosane da Silva, do Ministério das Mulheres, no Centro Técnico Educacional (CTE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), em Luziânia (GO).

Durante a mesa “A negociação coletiva como instrumento político de transformação”, a dirigente destacou que a negociação coletiva, por onde materializam-se a correlação de forças entre o capital e o trabalho, é o coração da ação sindical.

Juvandia trouxe ainda experiências de avanços das bancárias, obtidos em negociação, como a instalação da “mesa de igualdade de oportunidades” que completou 24 anos em 2025 e fez com que a categoria se tornasse pioneira em conquistas de cláusulas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por igualdade salarial, incentivo à contratação de negros e negras e ao combate ao assédio moral e sexual (incluindo criação de canais humanizados de atendimento às vítimas).

“Uma das nossas conquistas mais recentes, na CCT, e fruto da Campanha Nacional dos Bancários 2024, foi o comprometimento dos bancos de investirem em cursos para capacitação de mulheres na área de tecnologia da informação (TI), que é a que mais cresce em contratações no setor bancário. O resultado desta nossa reivindicação é a formação de mais de 3.000 mulheres em TI”, completou.

Um outro debate aprofundado na mesa que contou com a participação da presidenta da Contraf-CUT foi a importância das mulheres na mesa de negociação não apenas para a inclusão de pautas por igualdade de gênero, mas para a transformação da forma de se negociar.

“Quando as mulheres entram na mesa de negociação, quando a luta deixa de ser feita apenas por homens, os horizontes da luta sindical são ampliados. E esse quadro fica nítido quando analisamos a experiência das bancárias. Nós não só lutamos por melhores salários, mas por melhores condições de vida, melhores condições de trabalho, para atingir a todos e todas, negros e negras, pessoas com deficiência, pessoas LGBTQIA+”, observou Juvandia Moreira.

A abertura do curso intensivo “Negociação coletiva e igualdade de gênero no mundo do trabalho” aconteceu segunda-feira (3), em Brasília, durante o evento de apresentação do 4º Relatório de Transparência Salarial, promovido pelo Ministério das Mulheres em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego.

A partir de terça-feira (4), as atividades do curso foram para o CTE, onde seguirão até o dia 7, com a participação de dirigentes sindicais de várias categorias.

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