Representantes de sindicados e funcionários do Banco do Brasil de todo o Rio Grande do Sul estão convocados para um ato em frente à agência do BB na rua Uruguai, no centro de Porto Alegre, nesta terça-feira, dia 20 de abril, ao meio-dia. Serão cobrados melhores condições de trabalho e a implementação imediata do plano odontológico e de um novo Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS).
"Queremos protestar, junto à população, para que o Banco do Brasil assuma seu papel público sem discriminação no atendimento, e que reformule o PCCS, oferecendo melhores condições de trabalho e uma remuneração digna, sem pressão", explica o diretor de Formação do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre (SindBancários), Ronaldo Zeni.
Se a luta por melhores condições de trabalho é uma bandeira permanente da entidade, o ato não é para cair no esquecimento, como o PCCS, reivindicado desde 2004, e o plano odontológico, cujas negociações se iniciaram em 2001.
"Na Campanha Salarial de 2008, conseguimos que o BB assinasse um acordo se comprometendo a implementar o plano odontológico em janeiro de 2009. Eles pediram a revogação desse prazo duas vezes, o que foi concedido. A última data-limite era janeiro de 2010, e novamente a direção do BB mostrou irresponsabilidade ao não cumprir com o que foi assinado com seus trabalhadores", lamenta o diretor de Comunicação do SindBancários, Flávio Pastoriz.
No caso do PCCS, Pastoriz lembra que há um acordo assinado pelos bancários e a instituição, prevendo que o Plano seja implementado até junho. Entretanto, as negociações, que se iniciaram em fevereiro, não vêm evoluindo.
O movimento sindical realizou atos semelhantes em todo o Brasil no dia 17 de fevereiro. Na ocasião, prometeu novos protestos caso a direção do BB continuasse com sua postura de não ouvir os bancários e descumprir os acordos firmados.
O ato desta terça, assim como outros que já estão sendo realizados em todo o Brasil, como em João Pessoa, no último dia 9, quando uma agência teve sua abertura retardada em duas horas, são efeitos colaterais da intransigência e da omissão do banco.
Fonte: SindBancários