Bancos propõem 9% de reajuste sobre as verbas salariais
Após dar um literal "chá de banco" no Comando Nacional dos Bancários, a Fenaban finalmente apresentou uma nova proposta à categoria no fim da tarde desta sexta-feira. Os banqueiros propõem um reajuste de 9% sobre todas as verbas de natureza salarial; piso de R$ 1.400; aumento da parcela fixa da PLR de R$ 1.100,00 para R$ 1.400,00 e aumento da parcela adicional da PLR de R$ 2.400 para R$ 2.800,00.
Em relação à parcela adicional houve um aumento de 16,66% em comparação ao valor pago em 2010. A compensação dos dias parados na greve será efetuada até 15 de dezembro, seguindo a mesma regra aplicada no ano passado. O Comando Nacional irá reunir após a negociação para definir orientações.
A partir de agora serão encaminhadas as negociações com a Caixa e o Banco do Brasil.
Confira os principais itens da proposta:
Aumento real – Reajuste salarial de 9%, que representa aumento real de 1,5%.
PLR maior – A regra básica da Participação nos Lucros e Resultados será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.400. Assim, essa parte fixa, que em 2010 foi de R$ 1.100,80, será reajustada em 27,18%.
A regra determina, ainda, que devem ser distribuídos no mínimo 5% lucro líquido. Se isso não acontecer, os valores de PLR devem ser aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04.
Aumento no valor adicional – Pela proposta, o teto do valor adicional da PLR — -que distribui 2% do lucro líquido – passaria de R$ 2.400 para R$ 2.800, o que significa aumento de 16,66% em relação ao que foi pago em 2010.
Piso – O reajuste proposto para o piso foi de 12%, aumento real de 4,30%. No caso do escriturário, passaria de R$ 1.250 para R$ 1.400.
Dias parados – O Comando Nacional dos Bancários também garantiu, junto à federação dos bancos, que não serão descontados dos trabalhadores os dias em greve. Pela proposta da Fenaban, haverá compensação desses dias no máximo até 15 de dezembro.