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Banrisul: COE reafirma que não concorda com redução de jornada com corte salarial

Negociações não avançam e Comissão propõe ao banco criação de Grupo de Trabalho para debater profundamente o assunto

Durante a rodada de negociação desta quarta-feira (12/2), em que o Banrisul mais uma vez insistiu em trazer uma proposta que não atende aos princípios colocados desde o início pelo movimento sindical, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) devolveu o documento e pediu que seja instalado um Grupo de Trabalho (GT) para aprofundar as informações internas junto ao banco e embasar a construção de um acordo.

A COE defende como premisssa básica a redução da jornada SEM REDUÇÃO SALARIAL. Mas, até agora, o que chegou do Banrisul são propostas cheias de lacunas e com previsão de redução salarial que varia de 11% a 36%, de acordo com análise do Dieese. As funções gratificadas nos níveis H, G, e F, por exemplo, teriam redução de 50%, impactando em diversas verbas salariais, além de PPR e PLR.

Outra questão conflitante diz respeito a uma mudança de nomenclatura: todos os comissionados da rede de agências, exceto GG e GA, e também ONs, passariam a ser denominados “Gerentes de Relacionamento”. No entanto, a proposta não explica em detalhes quais serão as atribuições de cada cargo. Também não estão definidos os critérios de como obter ascensão e descenso na carreira, o que inviabiliza avaliar ganhos e perdas na remuneração dos trabalhadores.

A COE irá elaborar junto às assessorias um conjunto de questionamentos e problematizações para serem enviadas ao banco, sistematizando todos os pontos trazidos até então pelos colegas e apresentados ao longo das mesas de negociação.

Adiantamento PPR e PLR

Logo no início da reunião, a COE e entidades sindicais entregaram um ofício em mãos aos negociadores do Banrisul solicitando a antecipação do pagamento da primeira parcela da PLR e do PPR, uma vez que o balanço do banco, relativo a 2024, foi divulgado nesta quarta.

Jornalista/Fonte

Fetrafi-RS

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