Manifestação tomou as ruas do centro de Porto Alegre
Os banrisulenses marcaram os 37 dias de greve com uma Passeata que saiu do ponto que já se acostumou com a nossa presença. Desde a manhã da sexta, a Caldas Junior ficou fechada para a nossa mobilização. Vito Gianotti, o professor que ensina história da luta dos trabalhadores no Brasil e no mundo, conversou com os grevistas por duas horas num esquenta do passeatão que foi crescendo em tamanho.
O funcionário do Banrisul Raphael Zanatta trabalha na agência PUC. Raphael é também músico e compõe. Além de mandar bem com Raul Seixas por mais de uma hora, o bancário compôs uma música especial para a greve. Chamou-a de banco rock ou algo parecido (veja o vídeo aqui).
Ao meio-dia, os banrisulenses deram os primeiros passos. A caminhada dobrou na Siqueira Campos, e foi até a General Câmara. Enquanto a vanguarda já havia dobrado À esquerda na Sete de Setembro, o final do passeatão ainda dava passos na Siqueira Campos. Era uma baita de uma caminhada.
Depois, os banrisulenses subiram a Avenida Borges de Medeiros e ingressaram na Jerônimo Coelho. Nova curva à esquerda e já se podia vislumbrar a Praça da Matriz, a Catedral Metropolitana e o Palácio Piratini, destino da caminhada. Os bancários então foram recebidos pelos trabalhadores do Semapi e aplaudiram os companheiros trabalhadores do serviço público estadual, apoiando a sua luta.
De cima do caminha de som em frente ao Palácio Piratini, o presidente do SindBAncários, Mauro Salles, saudou a luta dos bancários, exaltou o tamanho do passeatão e reiterou a importância do governo do Estado, sócio majoritário do Banrisul, de intermediar avanços na proposta do banco em relação à ampliação de direitos dos trabalhadores.
*Imprensa SindBancários