Banco praticou várias formas de assédio moral em 2012
No evento de assinatura do acordo coletivo do Banco do Brasil (ACT), aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho da categoria, ocorrido na sexta-feira 18, a Contraf-CUT e as entidades filiadas cobraram da direção do banco uma postura diferente daquela adotada em 2012, quando a direção passou cerca de dois meses assediando violentamente os bancários que participaram da luta e fizeram a greve que conquistou os direitos novos.
Naquele ano, após cancelamentos de férias de bancários e outros tipos de práticas antissindicais, BB foi levado pela Contraf-CUT ao Ministério Público do Trabalho, que, após duas audiências resolveu abrir processo investigatório contra o banco por provável prática antissindical. O processo está em curso até o momento.
Após a cobrança de uma nova postura na assinatura do acordo coletivo em 2013, sindicatos receberam denúncias nesta segunda-feira (21) de gestores do banco mandando bancários adiarem e cancelarem férias, além de exigirem que os grevistas assinem termos pessoais com compromissos de compensação.
A Contraf-CUT orienta os sindicatos e os bancários de suas bases que não assinem termo pessoal algum sobre compensação de horas de greve. Os acordos coletivos, CCT e ACT, já foram assinados e não há mais nenhum documento para regular o tema.
A Confederação entrou em contato com a direção do banco nesta segunda e espera resolver o problema ainda nesta terça-feira 22.
Além de não assinar nenhum termo de compensação, os bancários devem avisar imediatamente aos seus sindicatos qualquer caso de cancelamento de férias.
*Contraf/CUT