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CAIXA OPERA RETORNO DO HOME OFFICE SEM NEGOCIAÇÃO

Movimento, com motivação política, acontece de cima pra baixo há alguns dias; Sindicato cobra restituição de isolamento social e discutirá, a partir da próxima semana, com autoridades sanitárias e a comunidade científica, uma proposta de retorno segura, lenta e gradual baseada na ciência

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Apesar do anúncio de prorrogação até o dia 15 de junho (e depois do presidente do banco, Pedro Guimarães, dizer que o home office era uma “frescurada”), a direção da Caixa vem operando há alguns dias a saída do trabalho remoto, de cima para baixo e à revelia das negociações com o movimento sindical. Com motivação política, seguindo as orientações do governo Bolsonaro de rompimento do isolamento social em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o movimento teve início com a alta direção do banco, passando pela gerência nacional, gerência executiva, gerência de filial e agora chegou aos coordenadores.

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A maioria destes últimos, segundo denúncias apuradas pelo Sindicato, foi chamada na sexta-feira 29 de maio para voltar ao trabalho nesta segunda-feira 1º. Na Gilog (Logística) São Paulo, os coordenadores foram avisados na véspera que retornariam ao trabalho na quinta-feira 28. O intuito é que apenas grupos de risco estejam trabalhando remotamente a partir de 15 de junho.

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“As denúncias mostram mais uma vez que a direção do banco, seguindo orientações do governo Bolsonaro, trabalha para o fim do isolamento social. Trata-se de medida irresponsável e arbitrária, prejudicial à saúde e à segurança de todos e sem negociação com entidades representativas dos empregados”, enfatiza a dirigente sindical Vivian Sá, empregada da Caixa.

Segundo Vivian, o movimento sindical cobra a restituição do isolamento social, principalmente por conta dos altos índices de mortes e contaminados pela Covid-19. “Além dessa cobrança do Sindicato, discutiremos, a partir da semana que vem e de forma nacional, com autoridades sanitárias e a comunidade científica uma proposta de retorno segura, lenta e gradual baseada na ciência”, acrescenta a dirigente.

 

FONTE: SP BANCÁRIOS

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