Direção do banco e Governo Bolsonaro vão na contramão das orientações das autoridades de saúde e reduzem medidas de saúde e segurança

Enquanto o número de mortos por coronavírus (COVID-19) se aproxima dos 17 mil no Brasil e o número de casos confirmados ultrapassa os 150 mil nesta segunda-feira (18), a direção da Caixa resolveu abrandar os protocolos de segurança e saúde que garantem bem-estar de empregados e clientes. A medida vai na contramão do que governos e organizações de saúde tem indicado, já que o pico da pandemia no país está longe de ter passado.
O protocolo de quarentena foi excluído totalmente e ainda abrandou outro que retirava da quarentena de 14 dias os trabalhadores de agência com registro de casos ou de assintomáticos, o que representa descaso com os empregados e a pandemia.
“No protocolo 2, foi retirada a expressão que garantia o afastamento para trabalho remoto sem atestado do empregado que apresentasse sintomas, o que é um retrocesso na prevenção e promoção da saúde dos trabalhadores”, relata o dirigente sindical e coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Dionísio Reis.
O protocolo 3 também registrou retrocessos, dando opção ao empregado se autodeclarar como fora do grupo de risco, possibilitando que um trabalhador com mais riscos durante a pandemia possa trabalhar presencialmente.
Dionísio diz que o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, através da CEE/Caixa, está cobrando as áreas de saúde e segurança da Caixa quanto as medidas anunciadas.
“O trabalho remoto está mantido e o rodízio deve ser feito entre todos os trabalhadores. Além disso, estamos cobrando que todos os casos do Protocolo 1, de aplicação da quarentena de todos os trabalhadores, que agora deve ser de 7 dias e que a higienização dos locais de trabalho deve ser feito por empresa contratada”, finalizou o dirigente.
FONTE: SP BANCÁRIOS