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COMANDO NACIONAL DEFINE CALENDÁRIO DA NEGOCIAÇÃO ESPECÍFICA COM A CAIXA

O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, deu início nesta quarta-feira, 25, às negociações específicas com a Caixa Econômica Federal. A reunião, realizada em Brasília, estabeleceu o calendário para as negociações durante a Campanha Nacional dos Bancários 2010. O representante dos bancários gaúchos na reunião foi o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria, Marcello Husek Carrión.

Foram agendadas duas rodadas para as próximas semanas, que serão realizadas na sequência das negociações da mesa principal entre o Comando e a Fenaban. O primeiro encontro ficou marcado para o dia 3 de setembro e terá como foco os temas de Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho, podendo ainda entrar outras cláusulas da pauta de reivindicações específicas. O outro encontro ocorrerá no dia 10 de setembro, tendo como principal tema a discussão dos itens de Isonomia de Direitos. Outras datas serão definidas de acordo com o andamento da Campanha Nacional.

Além do encontro para discutir Isonomia, Carrión defendeu uma reunião específica para que se debata a recomposição do poder de compra do salário. Outra solicitação do representante gaúcho foi que a data para as negociações seja 15 de setembro, conforme orientação do Fórum Estadual de Delegados e Dirigentes Sindicais da Caixa.

Pendências

Os trabalhadores discutiram com o banco pontos pendentes da mesa de negociação permanente. Um dos itens debatidos foi a instalação dos Comitês de Combate ao Assédio Moral. Ficou acertado que os debates serão realizados concomitantemente às discussões com a Fenaban, pois os dois programas têm algumas diferenças.

Outro tema abordado foi a promoção por merecimento, considerado pelos trabalhadores como o ponto negativo da discussão. A Caixa não trouxe respostas para possibilitar a implementação das promoções.

Na última reunião, o banco disse que teria resposta até o final de julho e agora, já no fim de agosto, não houve avanços. A situação é lamentável para a Caixa na avaliação do movimento sindical, pois o fato de não ter realizado a promoção relativa ao segundo ano da implementação do Plano de Cargos e Salários coloca em risco a própria credibilidade do plano.

Carrión lamentou que a Caixa já acenou com a possibilidade de não conceder promoções por mérito este ano. "A empresa alega que isso se deve ao custo de implantação do PFG, o que não é correto, porque os empregados que não têm função serão discriminados", observa o dirigente.

Agenda

3 de setembro: Saúde do Trabalhador e Condições de Trabalho
10 de setembro: Isonomia de Direitos

Fonte: Fenae com Apcef e Fetrafi

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