Empregados de Unidades administrativas da Caixa também cruzaram os braços  

A greve dos bancários paralisa 54 unidades em Santa Maria e região. O movimento teve início em 6 de setembro e não tem data para ser finalizado. Em nível nacional, 13.246 agências e 29 centros administrativos foram atingidos. O número representa 56% das agências de todo o Brasil.

Na quinta-feira, unidades administrativas da Caixa Econômica Federal, como Gerência Executiva de Governo (Gigov) e Gerência Executiva de Habitação (Gihab) aderiram à greve em Santa Maria. Na manhã desta sexta-feira, após uma reunião na AABB, com a presença da diretora da Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras (Fetrafi/RS), Cristiana Garbinatto, cerca de 50 funcionários da Gerência Média do Banco do Brasil ingressaram no movimento paredista.

"A presença da Cristiana foi muito importante para ampliarmos a adesão entre os funcionários do Banco do Brasil”, relata o diretor do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região, Marcello Carrión.

Na cidade, todas as agências da Caixa, Santander, HSBC, Bradesco e Itaú seguem sem atendimento. No Banrisul e no Banco do Brasil, as unidades que não estão fechadas atendem de forma parcial.

Na quarta-feira, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) manteve os 7% de reajuste mais abono de R$ 3,5 mil para 2016. Para 2017, a proposta prevê reposição da inflação pelo INPC mais 0,5% de aumento real, além de vales e auxílios corrigidos pelos respectivos índices.

O Comando rejeitou a proposta ainda na mesa de negociação e comunicou que está à disposição para negociar com a Fenaban. Uma nova rodada de negociação ainda não foi marcada.

A categoria reivindica reajuste de 14,78% (reposição da inflação do período mais 5% de aumento real), valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) e PLR de três salários mais R$ 8.317,90.

*Maiquel Rosauro, (MTb/RS 13334) Imprensa/Seeb Santa Maria