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CPI DO HSBC OUVIRÁ DELEGADO ESPECIALIZADO EM CRIMES FINANCEIROS

 
Rede Brasil Atual
Hylda Cavalcanti

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura o caso das contas secretas abertas no banco HSBC da Suíça por correntistas brasileiros – CPI do HSBC, no Senado – recebe em audiência, nesta quinta-feira (30), o delegado da Polícia Federal Wilson Rodrigues de Souza Filho. Lotado na divisão de repressão a crimes financeiros do órgão, Wilson Filho foi chamado para esclarecer aos parlamentares o que já foi apurado e como têm sido realizados os trabalhos de investigação relacionados a esse e outros crimes de evasão de divisas e sonegação fiscal no país.

De acordo com integrantes da comissão, a expectativa é de que as contas abertas secretamente pelo banco HSBC para correntistas brasileiros escondam delitos graves, como sonegação e evasão de divisas, inclusive associadas a corrupção, tráfico de drogas e outras operações criminosas.

Segundo o relator da CPI, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), depois de uma avaliação prévia sobre a situação das contas, a comissão começou a analisar dados financeiros de 50 correntistas brasileiros do HSBC naquele país – o que será feito por meio dos dados solicitados no início de abril ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) – órgão vinculado ao Ministério da Fazenda e que já estão sendo remetidos para a comissão.

Liberação do acesso

Na última terça-feira (28), os senadores que integram a CPI participaram de reunião fechada com o presidente do Conselho, Antonio Gustavo Rodrigues, para tratar do assunto. Segundo o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), a CPI já possui a lista com 50 nomes e conseguiu a liberação do acesso aos dados bancários desses correntistas.

Na Procuradoria-Geral da República (PGR), a expectativa é de que as investigações passarão a ter outro ritmo, por conta da reunião realizada no início da semana entre o procurador-geral, Rodrigo Janot, e representantes do Ministério Público da França.
De acordo a PGR, Janot comunicou aos colegas que o contato foi importante, embora haja uma confidencialidade nas investigações. O procurador-geral acredita que o pedido para compartilhamento de informações sobre as contas secretas será atendido, o que vai ajudar a acelerar as apurações das contas de correntistas do Brasil.

‘Outros esquemas’

As contas abertas por brasileiros que estão sendo investigadas começaram a aparecer a partir do final da década de 1990 até 2007 no HSBC suíço. A expectativa é de que estes correntistas tenham movimentado aproximadamente US$ 7 bilhões.

"Isso pode trazer à tona personagens com vínculos diversos. Pode envolver esquemas relacionados ao tráfico de armas, tráfico de drogas e grandes casos de corrupção de muitos países", acrescentou Randolfe Rodrigues.

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