Taxa média de juros cobrada para esta modalidade varia de 5,5% a 10%
O custo do crédito ofertado direto no caixa eletrônico pode ser tão caro quanto o cheque especial, segundo alerta da Proteste – Associação de Consumidores. De acordo com a Associação, a taxa média de juros cobrada para esta modalidade varia de 5,5% (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú) a quase 10% (Santander e HSBC), sendo, neste último caso, tão caro ou até mais oneroso do que um cheque especial.
No mês de setembro, a entidade fez a simulação desses empréstimos rápidos em sete dos maiores bancos do País, contratando um crédito de R$ 1 mil parcelado em 12 vezes. Para a hipótese, o maior custo encontrado foi de 203,30% e o menor foi de 87,8%.
Cancelamento
De modo geral, orienta a entidade, o consumidor deve evitar essa modalidade de empréstimo porque os custos são maiores que na agência e, em caso de arrependimento, o cancelamento é dificultado.
Após a confirmação do crédito no caixa, diz a Associação, em nenhum banco há a possibilidade de cancelar pelo mesmo canal, ou mesmo pela internet. Apenas na agência e com muita dificuldade, sendo que a maior parte das instituições alegaram que o cancelamento só poderia ser feito no mesmo dia do empréstimo, sugerindo a liquidação antecipada, com o pagamento dos juros e taxas pelo dia que o negócio não foi cancelado.
No que diz respeito às chances de o consumidor contratar o crédito por engano, a Proteste não constatou tal possibilidade, visto que há várias telas antes da conclusão da contratação.
*SindBancários