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CRISE MUNDIAL: EUROPA SOCORRE IRLANDA, MAS AJUDA DEVE FICAR ABAIXO DE 100 BILHÕES DE EUROS

 

Os países integrantes da zona do euro concordaram neste domingo em conceder ajuda financeira à Irlanda, que enfrenta severos problemas em suas contas públicas, que após semanas de relutância finalmente apresentou hoje um pedido formal aos organismos internacionais. O pacote de socorro financeiro, no entanto, deve ficar abaixo dos 100 bilhões de euros (cerca de US$ 135 bilhões) inicialmente estimados por especialistas do mercado financeiro.

A ministra irlandesa de Turismo, Mary Hanafi, declarou neste domingo que um plano de austeridade fiscal, estimado em US$ 15 bilhões, deve ser apresentado na quarta-feira.

O BCE (Banco Central Europeu) confirmou que o FMI (Fundo Monetário Internacional) deve contribuir para o pacote de ajuda financeira à Irlanda, bem como a Suíça e o Reino Unido, países que não fazem parte da zona do euro.

Cerca de trinta especialistas da UE e do FMI discutiam desde quinta-feira com as autoridades irlandesas em Dublin as modalidades técnicas desta ajuda, que deve centrar-se nas superendividadas entidades financeiras irlandesas, cujo resgate disparou o déficit irlandês para 32% do PIB neste ano.

As reuniões em Bruxelas devem continuar durante a noite com outra teleconferência, dessa vez dos ministros das Finanças do G7 (EUA, Japão, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França e Itália).

A Irlanda faz parte do grupo de países identificados pelo controverso acrônimo "PIIGS" –todos eles fragilizados por graves deficits públicos. A letra "G" da sigla, a Grécia, já foi alvo há cerca de seis meses de um pacote de socorro financeiro orçado em 110 bilhões de euros.

BANCOS

O ministro das Finanças irlandês Brian Lenihan, afirmou que seu país necessita menos de 100 bilhões de euros para dar suporte ao seu sistema bancário, às voltas com perdas de depósitos e com dificuldades para captar recursos no mercado financeiro mundial.

Os recursos devem vir da Comissão Europeia e de linhas de crédito concedidas pelos demais países da zona do euro já estabelecidas no início deste ano.

A Irlanda ainda deve se comprometer um programa severo de ajuste das contas públicas para ter direito aos recursos do plano de socorro financeiro. Fontes indicam que o plano irlandês, ainda em preparação, deve trazer o deficit público da taxa recorde de 32% do PIB (Produto Interno Bruto) para 3% num prazo de quatro anos.

O BCE e os países da zona do euro já pressionavam a Irlanda nos bastidores, mas analistas se surpreenderam com a reviravolta desse país, cujos representantes estavam reunidos desde quinta-feira com especialistas do banco central europeu e do FMI para discutir o pacote financeiro.

Em declarações à imprensa local, o ministro irlandês Lenihan afirmou que já estava claro que o país não poderia suportar a situação sem ajuda externa. E que os planos de ajuste das contas públicas, e de apoio ao setor bancário local, precisariam de uma injeção de recursos imediata.

A crise de 2008 derrubou os bancos irlandeses, levando à nacionalização do Anglo Irish Bank, e forçando o governo a socorrer o sistema bancário local com quantias estimadas entre 45 bilhões e 50 bilhões de euros (entre US$ 62 e quase US$ 70 bilhões) na ocasião.

*Agência Internacionais

 

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