Notícias

CUT DIVULGA NOTAS DAS CENTRAIS POR MUDANÇAS E AUMENTOS NAS APOSENTADORIAS

A CUT divulgou nota das centrais sindicais, firmada após reunião ocorrida na segunda-feira, dia 23, sobre as negociações com o governo e os projetos de mudanças e aumentos nas aposentadorias. Foi fechado uma posição unitária quanto ao índice de reajuste para os próximos anos e pelo fim do fator previdenciário.

O encontro também contou com a participação da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap).

Veja a íntegra da nota:

"Reunidas na manhã desta segunda-feira (23), as seis maiores centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central e CGTB), a Cobap e os sindicatos que representam os aposentados, fecharam uma posição unitária quanto ao índice de reajuste das aposentadorias para os próximos anos.

A proposta consensual consiste em defender a imediata aprovação da Política Permanente de Recuperação do Salário Mínimo, até 2023, com base no INPC do ano anterior, acrescido da variação do PIB de dois anos anteriores; defender o estabelecimento de uma Política Permanente de Recuperação dos Benefícios das Aposentadorias e Pensões com valores superiores ao salário mínimo, com base na variação do INPC do ano anterior, acrescido de 80% do PIB de dois anos anteriores; e ratificar a posição unitária favorável ao fim do fator previdenciário, contra a exigência de idade mínima para aposentadorias e contra a adoção da chamada média curta para o cálculo das aposentadorias."

Reajuste das aposentadorias acima do salário mínimo

Desta forma, as entidades deixaram de defender que o aumento do salário mínimo seja estendido linearmente para todas as aposentadorias. Foram convencidas que a proposta coloca em risco a política permanente de valorização do salário mínimo, ainda não aprovada pelo Congresso.

"Os aumentos do mínimo estão sendo garantidos porque o governo tem cumprido sua parte no acordo fechado com as centrais. Mas a política ainda não foi transformada em lei, e pode ser derrubada por outro governo, ainda mais se for vinculada a todas as aposentadorias", explica o presidente da CUT, Artur Henrique.

A CTB, Cobap e UGT também aceitam, para as aposentadorias acima de um mínimo, aumentos a partir da inflação do período mais um percentual do crescimento do PIB, como proposto pelas demais centrais. Mas a nota conjunta reivindica que, ao invés de 50% do PIB, como proposto pelo substitutivo global, o aumento seja calculado a partir de 80% do PIB.

Pelo fim do fator previdenciário

Além disso, as centrais seguem em defesa do fim do fator previdenciário, mas com a ressalva, proposta pela CUT, de que essa mudança não pode vir acompanhada de idade mínima nem da média curta, através da qual o valor das aposentadorias é calculado com base nas últimas 36 contribuições.

Essas duas armadilhas podem ser aprovadas caso o projeto do fim do fator previdenciário, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), seja aprovado como está. Este projeto já passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A posição unitária das centrais foi encaminhada ao governo federal, e esperam-se novas rodadas de negociação.

Fonte: Isaías Dalle – CUT

Veja outras notícias

ASSEMBLÉIA EXTRAORDINÁRIA ACORDO SAÚDE CAIXA 2026

Acordo Coletivo de Trabalho – SAÚDE CAIXA 2026           O SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CARAZINHO E REGIÃO com sede na Rua Venâncio Aires, 338, convoca todos os bancários titulares beneficiários do SAÚDE CAIXA da Caixa Econômica Federal, da base territorial do Sindicato...

Senado aprova isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil

Texto segue para sanção presidencial e deve entrar em vigor em janeiro de 2026 O Senado aprovou nesta quarta-feira (5) o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem recebe até R$ 5 mil mensais e reduz as alíquotas para rendas entre...