Os depósitos em caderneta de poupança, de R$ 105,313 bilhões, superaram as retiradas de R$ 104,239 bilhões em outubro, informou hoje (7) o Banco Central (BC). Com isso, a captação líquida ficou em R$ 1,073 bilhão, em outubro – valor menor que o registrado no mesmo mês de 2010 (R$ 2,561 bilhões) e superior ao contabilizado no mesmo período de 2009 (R$ 1,042 bilhão).
Os dados do BC também mostram que outubro foi o quinto mês consecutivo de captação líquida.
Em outubro, os rendimentos creditados somaram R$ 2,362 bilhões. O saldo da caderneta de poupança ficou em R$ 411,877 bilhões.
De janeiro a outubro, a captação líquida ficou em R$ 10,565 bilhões, queda de 62,6% em relação a igual período de 2010, quando foram registrados R$ 28,306 bilhões. O resultado menor deste ano foi influenciado pelos meses em que houve retirada líquida (mais saques do que depósitos). Isso aconteceu em fevereiro (R$ 745,273 milhões), abril (R$ 1,762 bilhão) e maio (R$ 1,301 bilhão). Já em 2010, não houve nenhum mês com mais retiradas do que depósitos.
O relatório do BC se baseia em dados do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) – que destina 65% dos recursos para financiamento imobiliário – e da poupança rural.
No caso do SBPE, a captação líquida em outubro ficou em R$ 481,640 milhões, com depósitos de R$ 88,979 bilhões e retiradas de R$ 88,497 bilhões. A poupança rural apresentou captação líquida maior – de R$ 592,033 milhões, com depósitos de R$ 16,333 bilhões e saques de R$ 15,741 bilhões.
Os valores depositados em poupança são remunerados pela taxa referencial (TR), acrescida de juros de 0,5% ao mês. O dinheiro depositado por menos de um mês não recebe remuneração.
Agência Brasil