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EM GREVE, BANCÁRIOS VOLTAM A NEGOCIAR COM BANCO DA AMAZÔNIA

Reunião ocorre nesta quinta-feira, dia 20, em Belém

A Contraf-CUT, a Fetec-CUT Centro Norte e o Sindicato dos Bancários do Pará retomam nesta quinta-feira, dia 20, às 10h, as negociações específicas com o Banco da Amazônia, em Belém, buscando arrancar uma nova proposta para resolver o impasse da greve dos funcionários, que completou 23 dias nesta quarta-feira, dia 19.

Na manhã desta quarta-feira, dirigentes das três entidades estiveram em Brasília para uma reunião com o DEST em busca de uma alternativa. Participaram da comitiva o vice-presidente da Contraf-CUT, Neemias Rodrigues, o presidente da Fetec-CUT/CN, José Avelino, a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim, o vice-presidente do Sindicato e da Fetec-CUT/CN Sérgio Trindade e o diretor do Sindicato, Marco Aurélio Vaz (estes também empregados do Banco da Amazônia).

Os sindicalistas foram recebidos pelos representantes do DEST e expuseram as questões que estão dificultando o fechamento do acordo com o Banco da Amazônia, dentre elas a valorização do piso salarial, antecipação de PLR, andamento do PCCS, isenção de tarifas, maior acesso do quadro de apoio às funções comissionadas, valorização salarial dos TC s, fim das terceirizações, maior participação do Banco da Amazônia no custeio do Plano de Saúde da CASF, efetivar a mesa permanente de negociação, a regulamentação do pagamento do sobreaviso, a implantação do Ponto Eletrônico na vigência do novo acordo e o abono dos dias parados.

Os representantes do DEST foram enfáticos ao afirmar que a reunião não tinha caráter de negociação, mas que estavam recebendo as entidades para ouvir as demandas que mantém o impasse nas negociações com o Banco da Amazônia. Também afirmaram que não havia condições de fazer qualquer alteração na tabela do PCCS neste momento, enquanto a situação da CAPAF não for solucionada.

"Muitas dessas demandas que procuramos ponderar junto ao DEST não causam impacto econômico ao Banco da Amazônia, pois se tratam apenas de normatizações administrativas que podem muito bem ser pactuadas pelo Banco da Amazônia com as entidades sindicais em mesa de negociação", afirma Rosalina.

"Entendemos que as reivindicações que apresentamos para o DEST dependem, tão somente, de vontade política da direção do Banco da Amazônia, já que a maioria das reivindicações não representa maior impacto econômico, muitas são de caráter administrativo, mas todas fundamentais para a valorização do funcionalismo do Banco como, por exemplo, o quadro de apoio para concorrer aos processos seletivos", complementa Sérgio Trindade.

Apoio no Congresso Nacional

Além da reunião com o DEST para uma solução nas negociações com o Banco da Amazônia, os dirigentes sindicais também procuraram apoio para a luta da categoria junto a parlamentares aliados dos trabalhadores no Congresso Nacional.

Eles se reuniram com o deputado federal Claudio Puty (PT/PA), atual presidente da Comissão de Tributação e Finanças da Câmara, o qual se comprometeu em dialogar diretamente com o presidente do Banco sobre as reivindicações dos trabalhadores apresentadas ao DEST.

Outra parlamentar que também deve fortalecer o coro da categoria junto à direção do Banco da Amazônia é a deputada e ex-presidenta do Sindicato dos Bancários de Brasília, Érika Kokay (PT/DF). Ela ficou de se reunir com o presidente da Fetec-CUT/CN para se inteirar sobre os impasses que impedem o fechamento do acordo com o Banco da Amazônia.

Greve continua

A orientação das entidades sindicais é a manutenção da greve no Banco da Amazônia nesta quinta-feira, com fortalecimento das mobilizações até que o banco apresente uma proposta que atenda de fato às reivindicações dos empregados e empregadas da instituição.

*Contraf-CUT com Seeb PA

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