Nesta quarta-feira, dia 4 de abril, empregados da Caixa Econômica Federal de todo o país realizam manifestações pelo registro correto da jornada de trabalho. Os atos desse Dia Nacional de Luta contam com o apoio de entidades sindicais e associativas.
O objetivo dos protestos é denunciar a extrapolação da jornada, o trabalho gratuito e outros tipos de fraudes. Será exigida, na ocasião, que a diretoria do banco adote medidas eficazes pela marcação correta da jornada e pelo pagamento integral de todas as horas trabalhadas. As atividades, podendo até haver retardamento na abertura de unidades, vão dizer um NÃO à política de pressão por metas abusivas, conduzida por gestores da empresa.
Neste Dia Nacional de Mobilização, os empregados querem ainda reafirmar a luta contra o registro de horas negativas no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e pelo fim do bloqueio de acesso motivado pela falta de homologação do gestor ou hora extra não acordada.
Chegou, portanto, a hora de intensificar a mobilização pela marcação correta do ponto. Apenas com mobilização a Caixa irá atender às reivindicações dos empregados.
"Temos que acabar com as fraudes no registro de jornada. A Caixa chegou a implementar o sistema de login único na semana passada, mas voltou atrás sem grandes explicações. Não é admissível que uma instituição pública proceda dessa forma, submetendo seus empregados a jornadas irregularidades de maneira deliberada", explica o titular da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.
Na terça-feira, dia 3 de abril, às 14h, em Brasília (edifício Matiz II), as representações dos empregados se reúnem com a Caixa para dar continuidade aos debates sobre o Sipon.
*Fenae com edição da Fetrafi-RS