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Governo desmonta programas alimentares enquanto fome avança

Orçamento para 2023 prevê corte de até 97% em verba para ações que beneficiam famílias mais vulneráveis

A proposta de orçamento para 2023, feita pelo atual governo, praticamente acaba com ações de assistência alimentar no País. O Alimenta Brasil, que adquire produtos da economia familiar para destiná-los a pessoas em situação de insegurança alimentar, e tantos outros programas importantes, tiveram corte de cerca de 97% de sua verba prevista para o ano que vem.

Essa decisão prejudica pequenos agricultores e comunidades tradicionais, como quilombolas e cooperativas agrícolas. Os programas afetados são muito importantes para o País, pois garantem renda para um grande número de famílias que trabalham no campo, aumentam a produção, barateiam o preço dos alimentos e ajudam a economia crescer como um todo.


Mapa da fome

Essa medida é desumana, porque ocorre em um momento em que a fome não para de crescer. Hoje, são mais de 33 milhões de brasileiros que não têm praticamente nada o que comer. No total, 125 milhões de pessoas passam alguma dificuldade para ter comida na mesa – isso significa seis a cada 10 famílias. O Brasil voltou ao vergonhoso mapa da fome.

O quadro da fome mostra o quanto a situação social se deteriorou. De 2019 a 2021, 10 milhões de pessoas passaram a viver em situação de pobreza. Ao todo, no ano passado 63 milhões viviam em lares com renda de até R$ 497 por pessoa, quantia que não compra nem uma cesta básica. Para 33 milhões, porém, o valor não chega a R$ 297. É a pior situação já registrada.

FONTE: CONTRAF

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