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MESMO DURANTE A CRISE, BRASIL REDUZ DESIGUALDADE SOCIAL

De acordo com dados da pesquisa do Ipea, entre janeiro e junho deste ano, a desigualdade diminuiu 4,1%. Foi a queda mais intensa desde 2002.
SÃO PAULO – Mesmo sob os efeitos da crise financeira internacional, como desemprego, falta de crédito, entre outros, o Brasil conseguiu reduzir a pobreza e a desigualdade social, segundo dados da pesquisa do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) intitulada Desigualdade e Pobreza no Brasil Metropolitano durante a Crise Internacional: Primeiros Resultados.
O estudo, que usa o índice de Gini* e a taxa de pobreza e toma como referência a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, mostra que, entre janeiro e junho deste ano, a desigualdade diminuiu 4,1%. Esta foi a queda mais acentuada desde 2002. Entre os motivos, estão tanto a perda de valor real das maiores rendas do trabalho como a proteção do conjunto de rendimentos na base da pirâmide ocupacional nas regiões metropolitanas.
Pobreza
No que diz respeito à evolução da pobreza, as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro diminuíram mais rapidamente a taxa de empobrecimento do que a média nacional (26,8%), com quedas de 35,5%, 33,6% e 31,2%, respectivamente.
Por outro lado, as regiões metropolitanas de São Paulo (25%), Salvador (23,9%) e Recife (14,1%) apresentaram quedas menos intensas no período, frente à média nacional, o que fez com a região metropolitana do Recife apresentasse a maior taxa de pobreza no mês de junho, de 51,1%, e a de Porto Alegre, a menor (25,7%).
Em números absolutos, na comparação entre outubro de 2007 e junho de 2008 com outubro de 2008 e junho de 2009, observa-se que 503 mil pessoas saíram da condição de pobreza, sendo que, desse total, 63% localizavam-se na região metropolitana de São Paulo.
Das seis regiões pesquisadas, somente Salvador apresentou aumento na quantidade de pobres, de 33 mil pessoas, no período analisado.

InfoMoney

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