Fraudes podem ultrapassar R$ 100 milhões |
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O Ministério Público do Rio Grande do Sul denunciou 12 pessoas de envolvimento no desvio de no mínimo R$ 37,3 milhões em precatórios. Segundo a Promotoria de Justiça Especializada Criminal da Capital, elas foram acusadas pelos crimes de formação de quadrilha, estelionato, corrupção passiva, corrupção ativa, uso de documento falso, violação de sigilo funcional e falsidade ideológica. Segundo o promotor de Justiça responsável pelas investigações, Ricardo Herbstrith, como a quadrilha é antiga a fraude pode ultrapassar R$ 100 milhões. |
A atuação dos criminosos se dava em dois núcleos no estado gaúcho. O primeiro negociava a venda fraudulenta de precatórios. Com documentos falsos, pessoas se tornavam responsáveis pelos créditos e repassavam às empresas que tinham dívidas. Elas utilizavam o valor para abater dívidas. Apenas meses depois a inclusão do crédito, o Judiciário e a empresa ficavam sabendo que tinham caído em um golpe. Para que o valor não fosse identificado, uma casa noturna no bairro Cidade Baixa utilizava a sua conta para movimentar o lucro obtido nas operações. Apenas neste núcleo é estimado que a fraude atingisse R$ 26 milhões. O segundo grupo tinha o apoio de uma funcionária do departamento de Precatórios do Tribunal de Justiça. Ela, que já foi exonerada do cargo, repassava informações sigilosas, em especial de credores de precatórios. Também havia a falsificação de documentos e assinaturas. As operações envolvem R$ 11,6 milhões. *Terra |
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