Na abertura das negociações entre a direção do Banrisul e o movimento sindical nesta sexta-feira, dia 9, houve a apresentação da pauta específica dos funcionários. O segundo encontro será na terça-feira, dia 13, às 15h, na DG.
O Comando dos Banrisulenses apontou a necessidade de se resolver antigos problemas dos colegas, como se oferecer melhores condições de trabalho e saúde, a valorização das funções (caixa, plataformistas, operadores e gerente de negócios), fim das metas abusivas, piso do Dieese, novo Plano de Carreira, Fundação Banrisul e Cabergs.
O movimento sindical salientou os quatro pilares do planejamento estratégico do banco, como alavancar o crédito, priorizar o atendimento ao cliente, inovação tecnológica, mas criticou a redução de despesas.
O SindBancários aponta que o corte de despesas chegou a uma situação insustentável, e como herança de outros governos, precisa ser revisto pela atual gestão. A GMD (Gestão de Metas e Despesas) tem desagradado ao funcionalismo, pois a política adotada reduz as horas-extras, corta o fornecimento de material de expediente, desliga equipamentos, como ar-condicionado, e outros.
Como os representantes do banco ainda não se posicionaram sobre os itens da pauta, na próxima reunião serão debatidos dois itens (metas e remuneração variável) e estabelecido um calendário de negociações. A intenção é debater todos os pontos da pauta de reivindicações.
Estiveram presentes o presidente Tulio Zamin, o vice Flavio Luiz Lammel, diretores do banco e da área de Recursos Humanos. O movimento sindical esteve representado por diretores do
SindBancários, da Fetarfi-RS, do Comando dos Banrisulenses e alguns delegados sindicais.
Fonte: Imprensa/SindBancários