No Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo, hoje, um dado divulgado pela SulAmérica Saúde é motivo de preocupação. Levantamento feito com 23 mil clientes da seguradora identificou que 60% das pessoas são sedentárias.
O estudo também constatou que o maior número de indivíduos sedentários encontra-se na população jovem, com até 19 anos. Nesta faixa, 66% das pessoas não realiza atividade física alguma.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), toda a prática de exercícios físicos, de leve ou moderada intensidade, por 30 minutos diários, cinco dias por semana, é considerado suficiente para uma pessoa ser saudável.
O índice de sedentarismo, segundo o levantamento, começa a diminuir a partir dos 60 anos, na população idosa. Os números chegam a 46% entre os homens e 61% entre as mulheres.
Esses dados revelam um comportamento comum. Só quando as doenças começam a aparecer, com mais idade, é que a maioria começa a se exercitar.
A dica é: MEXA-SE!
O corpo humano é uma máquina programada para o movimento. Tome como exemplo nossos ancestrais. Para sobreviver, seja no papel de caçador, seja no de caça, eles precisavam correr, saltar, escalar morros, subir em árvores, lutar. Hoje, o máximo de corrida que se exige de alguém é aquela que cobre o percurso que vai do sofá à geladeira, durante o intervalo da novela.
Do ponto de vista corporal, a modernidade é um retrocesso. O sedentarismo potencializa as ameaças à saúde de homens e mulheres. O sedentarismo está relacionado a 35% das doenças cardiovasculares fatais, 35% dos óbitos por diabetes e a 32% das mortes por câncer de cólon. Cerca de 2 milhões de pessoas morrem por ano, no mundo todo, em decorrência do sedentarismo.
Zero Hora