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PESQUISA APONTA CRESCIMENTO DO DESEMPREGO

O crescimento do desemprego, em janeiro, foi verificado em todas as regiões do país pesquisadas, exceto Salvador

A taxa de desemprego no conjunto de regiões onde o DIEESE e a Fundação Seade realizam, com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a Pesquisa de Emprego e Desemprego atingiu, em janeiro de 2009, 13,1%, contra 12,7%, em dezembro. O crescimento de 3,1% na taxa de desemprego foi o maior apurado para o período desde 1998, ainda que seja normal um aumento no desemprego nesta época do ano. Apesar da elevação, trata-se da menor taxa apurada pelo Sistema PED para o Distrito Federal e as cinco regiões metropolitanas (Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) envolvidas na pesquisa. Em janeiro de 2008 a taxa de desemprego correspondia a 14,2%.

O período foi marcado ainda pela inclusão de 75 mil novas pessoas ao total de desempregados, que assim somou 2.620 mil pessoas. O nível de ocupação teve redução de 1,3%, e o total de ocupados foi estimado em 17.336 mil pessoas, 221 mil a menos que em dezembro, mas 440 mil a mais que em janeiro do ano passado. O crescimento do desemprego só não foi maior pois 145 mil pessoas deixaram a população economicamente ativa em janeiro, num comportamento usual para o período. A PEA fixou-se em 19.957 mil pessoas.

O crescimento do desemprego, em janeiro, foi verificado em todas as regiões pesquisadas, exceto Salvador, onde a taxa de desemprego teve queda de 2,0%, ficando em 19,4%. Os maiores crescimentos ocorreram em São Paulo (5,8%) e Belo Horizonte (4,8%). Esta região, por sua vez registrou a maior queda no desemprego, quando se considera o período de 12 meses (-20,0%). Também foi expressiva a redução verificada em Porto Alegre (-10,7%).

O fechamento de postos de trabalho ocorreu em todos os setores, em janeiro. O maior volume de eliminação de vagas, em termos absolutos, deu-se no setor Serviços (-90 mil), seguido pela Indústria (-79 mil). Este último setor registrou forte queda em termos relativos (-2,9%), patamar muito próximo ao apurado para a Construção Civil (-3,0%). Somente o Comércio apresentou relativa estabilidade (-0,2%). Em 12 meses o desempenho dos setores mais importantes do mercado de trabalho foi positivo, com destaque para a Construção Civil (3,8%).

Em dezembro, o rendimento médio real dos ocupados aumentou 1,1%, passando a valer R$ 1.182. Para o salário médio real o acréscimo foi de 0,6%, com seu valor correspondendo a R$ 1.246. Em relação a dezembro de 2007, o rendimento médio cresceu 2,9%.

*Dieese

 

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