Nenhuma conquista social, no mundo inteiro, aconteceu sem que a classe trabalhadora, sendo ou não reconhecida depois como sujeito do processo, não tivesse se mobilizado e se organizado para tanto. São milhares, portanto, os heróis anônimos na história da humanidade, cuja insatisfação, indignação e rebeldia contra as injustas condições de trabalho, de ganho e de vida, ao lado de seus sonhos por um mundo de dignidade e de paz, os levaram às lutas que transformaram realidades e leis para melhor.

Os poderosos produzem processos cada vez mais sofisticados no decorrer da história para garantir, não só pela força, mas pela ideologia, os seus interesses. Daí que as insurgências e rebeldias contra o “status quo” nem sempre são enfrentadas a ferro e fogo e com violência aberta por parte do braço armado do Estado. O melhor para o dominador não é só derrotar o adversário, mas ganha-lo para sua própria causa. Portanto, o controle da informação e de opinião nos tempos modernos é um expediente poderoso na expansão deste domínio. Contrariar este processo é tão ingente quanto a busca do ar que respiramos para viver. A identidade de cada povo, independente das vicissitudes de sua história, só pode ser garantida e preservada se a diversidade de todos os atores sociais, individuais e coletivos que compõem sua experiência histórica, for garantida. Isto só é possível pela mobilização e organização que um processo permanente de radicalidade democrática propicia. A democracia é um objeto de todos mas, principalmente, uma necessidade dos oprimidos.


O termo sindicato vem do latim syndicus derivado do grego syndikós. Este termo era usado para designar o advogado defensor, bem como o funcionários auxiliar nos julgamentos. Na atualidade, caracteriza uma instituição cuja finalidade principal é a organização dos trabalhadores por seus direitos.

A Associação dos Bancários de Carazinho foi fundada em 31 de julho de 1952, com o compromisso de lutar pelos interesses da categoria bancária.

A Associação transformou-se em Sindicato em 04 de dezembro de 1956.

Em 1985 inicia-se o processo de expansão da base territorial do Sindicato, que conta hoje com 29 municípios em sua área de abrangência (Almirante Tamandaré do Sul, Barra Funda, Carazinho, Chapada, Colorado, Constantina, Coqueiros do Sul, Espumoso, Faxinalzinho, Gramado dos Loureiros, Liberato Salzano, Lagoa dos Três Cantos, Não Me Toque, Nonoai, Nova Boa Vista, Novo Barreiro, Palmeira das Missões, Pontão, Rondinha, Ronda Alta, Rio dos Índios, Sarandi, Selbach, Santo Antônio do Planalto, Tapera, Tio Hugo, Três Palmeiras, Trindade do Sul e Victor Graeff).

No ano de 1987 realiza-se a maior greve da categoria com mais de 800 mil bancários cruzando os braços no país inteiro, na base territorial de Carazinho 90% da categoria adere ao movimento. Em 1988 o Sindicato adquire sua sede própria no atual endereço da Rua Venâncio Aires 338.

Em 1989 o Sindicato filia-se a Central Única dos Trabalhadores CUT e é votada também a devolução do imposto sindical à categoria.

Em 1990 o Sindicato adota o modelo de gestão colegiada passando a denominar-se Sindicato do Bancários de Carazinho e Região.

O Sindicato representa uma base com mais de 400 trabalhadores. Ao longo da história de lutas da entidade, novos direitos e lutas pela garantia de condições de trabalho foram demarcando o perfil da categoria.

Confira direitos conquistados ao longo de sete décadas de história do SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE CARAZINHO E REGIÃO:

• Reajustes salariais com aumentos reais

• Pisos salariais

• Jornada de 6 horas

• Gratificação semestral

• Vale-refeição

• Cesta-alimentação

• 13ª cesta-alimentação

• Auxílio creche/babá

• Participação nos Lucros e Resultados (PLR)

• Complementação salarial em caso de afastamento por acidente de trabalho

• Auxílio-educação em vários bancos