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RENDIMENTO MÉDIO ANUAL DO TRABALHADOR ATINGE VALOR MAIS ALTA DESDE 2003

Entre este ano e 2011, o poder de compra do trabalhador subiu 22,2%

O rendimento médio real da população ocupada aumentou 2,7% em 2011, no confronto com 2010, ficando em R$ 1.625,46. Este foi o maior valor anual desde 2003, sendo que, entre este ano e 2011, o poder de compra do trabalhador subiu 22,2%.

Os dados, divulgados nesta quinta-feira (26), fazem parte da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas seis principais regiões metropolitanas do País.

Rendimentos por região

Considerando apenas dezembro, o rendimento médio dos ocupados subiu 1,1%, ante o mês anterior, e 2,6%, frente ao mesmo mês de 2010, atingindo R$ 1.650. Na análise por regiões, em relação a novembro, das seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, houve alta em Salvador (1,3%), Belo Horizonte (1,3%), Rio de Janeiro (2,2%) e São Paulo (1,4%). Foi registrada queda em Recife (-4,2%) e estabilidade em Porto Alegre.
Na comparação com dezembro de 2010, o rendimento avançou em Recife (2,7%), Salvador (12,4%), Belo Horizonte (5,5%) e São Paulo (2,4%)

No ano, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores, subiu em todas as capitais: Recife (2,32%), Salvador (5,18%), Belo Horizonte (4,47%), Rio de Janeiro (4,92%), (0,68%) e Porto Alegre (2,61%).

Renda por atividade econômica

De 2010 para 2011, o rendimento aumentou em todas as formas de inserção, sendo de 6,1% para empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado, de 2,1% para militares e funcionários públicos estatutários, de 4% para trabalhadores por conta própria e de 1,4% para trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado. Para os empregadores, o aumento foi de 3%.
Quanto aos grupos de atividade, todos apresentaram ganho no poder de compra. Em termos percentuais, os grupamentos com os maiores aumentos foram os que tinham os menores rendimentos. No período 2010 a 2011, houve ganho no rendimento dos grupamentos indústria e construção, de cerca de 5,0%, nos outros serviços, de 5,7%, e nos serviços domésticos, de 5,6%.

No confronto entre dezembro do ano passado e o mesmo mês de 2010, dentre as atividades econômicas analisadas, o maior aumento no rendimento médio real habitualmente recebido foi no referente à construção, de 13,4%.

Em segundo e terceiro lugares ficaram "outros serviços" e serviços domésticos, com alta de 6,2% e 5,3%, respectivamente. Em seguida, vem a população ocupada, com alta de 2,4%.

A indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água aparece na quinta posição, com 1,4%, e em seguida, os serviços prestados à empresa, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, e educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, ambos com 0,9%.

*InfoMoney e IBGE

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