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SANTANDER LUCRA R$ 1,8 BI NO TRIMESTRE E TEM CRESCIMENTO DE 9% NO ANO

 
Base total de ativos atingiu R$ 414,98 bilhões em setembro

O Santander Brasil (SANB11) divulgou nesta quinta-feira, dia 27, lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no terceiro trimestre de 2011, com queda de 6,9% em relação ao mesmo período de 2010. No acumulado do ano, até setembro, o lucro líquido do banco ficou em R$ 5,956 bilhões, alta anual de 9,0%.
A base total de ativos atingiu R$ 414,98 bilhões em setembro, o que implica um aumento de 2,0% em relação ao segundo trimestre deste ano e de 16,0% frente ao período entre janeiro e setembro de 2010.

"Os principais responsáveis por esse lucro bilionário são os funcionários do Santander, que se esforçam e se dedicam todos os dias. Em vez de serem recompensados pelo seu empenho, o que vemos são trabalhadores pressionados, que sofrem com cobranças de metas abusivas e chegam a adoecer", observa o presidente do SindBancários, Mauro Salles.

"Esta provado mais do que nunca: o banco tem gordura de sobra para pagar a PPR que foi reivindicada pelos trabalhadores do Santander na nossa minuta aditiva específica. Não há mais espaço para o banco negá-la", afirma o funcionário do banco Paulo Stekel, também diretor Financeiro do SindBancários e diretor da Contraf/CUT.

Ao mesmo tempo, a carteira de crédito ampliada somou R$ 199,33 bilhões no terceiro trimestre ou 8,1% acima do registrado no segundo trimestre. Comparando o resultado com os nove primeiros meses do ano passado, verifica-se expansão de 21,6%.

O índice de inadimplência da carteira sob o padrão IFRS ficou em 6,7%, estável na comparação com os três meses imediatamente anteriores. De janeiro a setembro de 2010, o índice era de 6,1%.

Despesas

As despesas com pessoal e administrativas cresceram 4,0% no trimestre, para R$ 3,086 bilhões, ante R$ 2,967 bilhões no primeiro trimestre. De janeiro a setembro deste ano, as despesas contabilizaram em R$ 9,012 bilhões, expansão de 8,9% sobre os R$ 8,278 bilhões de 2010.

Já as despesas com provisão para crédito atingiram R$ 2,703 bilhões, uma elevação de 17,5% na comparação trimestral. Em nove meses, alta de 2,7%, de R$ 6,876 bilhões um ano antes para R$ 7,063 bilhões agora.

*Imprensa/SindBancários

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