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CAIXA ASSEDIA GREVISTAS

Utilizando uma postura intransigente assediadora, a CAIXA quer, como nos anos anteriores, obrigar os trabalhadores a compensar os dias parados da greve.

Através de circular interna, a direção da Caixa extrapola a Convenção ao afirmar que "os compromissos assumidos tornaram-se exigíveis, entre eles a compensação dos dias não trabalhados, na base base de duas horas adicionais até 15/12/2011", quando o negociado foi que as horas seriam compensadas em até duas horas por dia e que as horas não compensadas até o fim do prazo determinado pelo acordo serão abonadas pelas instituições financeiras.

O documento chega ao absurdo de estabelecer metas para a reposição das horas que, caso não cumpridas, vão impactar negativamente no resultado da unidade. Tenta, ainda, jogar os empregados uns contra os outros, ao afirmar que a compensação constará do AvGestão e do AvMatriz, que medem o desempenho de cada unidade.

Não bastasse isto, a CI adianta que, às segundas-feiras, os gestores serão informados da quantidade de horas que faltam ser compensadas.

Diante de tamanho absurdo, a Contraf-CUT irá pautar este assunto na rodada que acontece com a Caixa, na sexta-feira, 11/11, onde, exigirá a revogação desta orientação.

Lembramos ainda, que cabe às chefias ter bom senso para adequar a compensação das horas da greve, afinal, a greve fez bem para o bolso de todo mundo, e, até agora, não vimos ninguém querendo devolver dinheiro para Caixa.

Evite a pressão, doe sangue!!! (um dia de folga)

 

Lucros dos Bancos

Após a divulgação dos lucros dos quatro maiores bancos do país (Itaú-Unibanco, Banco do Brasil, Bradesco, Santander), caem por terra os argumentos apresentados pela Fenaban de que não seria possível conceder aumento real, valorizar os pisos ou pagar uma PLR melhor.

Os números divulgados (R$ 34,3 bi), reafirmam que os trabalhadores estavam certos em em suas reindicações.

Também, reafirmam o que foi dito durante a Campanha Salarial: "a greve foi de responsabilidade única dos banqueiros" pois era perfeitamente possível atender todas as reivindicações da categoria sem que se precisasse deflagar greve.

 

O BB não está acima da lei

Convocar empregados para trabalhar em feiras de finais de semana, em feriados religiosos e mesmo em jornada suplementar, requer observação à legislação, mas não é o que ocorre no BB.

Tem gente que pensa que está acima da lei. Só pode!!!! Algumas atitudes de certos administradores dizem isso, uma vez que em feriado ou feriado religioso é vedado o trabalho. Portanto, se é proibido, como pode o BB por sua administração convocar funcionários para trabalhar nesse dia??? Desrespeitou os trabalhadores, a legislação, o sindicato e a crença religiosa.

Não bastasse, em algumas agências instituiram o tal de "buzinaço" ou "cornetaço". Quando se atinge o cumprimento de meta, aciona-se uma buzina ou corneta, para que todos possam ouvi-la, em alto e bom tom. Segundo alguns funcionários, um verdadeiro espetáculo circense, de mau gosto e extremamente constrangedor.

Entendemos que "tocar corneta" tem um duplo sentido. E nas relações de trabalho, por ocasião da exigência de metas se tipificam os dois. Muito antes de ser uma comemoração, é um fator de constrangimento e humilhação que precisa ser melhor analisado pelas autoridades competentes no assunto.

Pensamento da Semana:

"Poder é a liberdade para fazer tudo o que a lei permite".

Montesquieu

 

Sindicato dos Bancários de Santa Rosa

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