Trabalhadores podem votar até o dia 30 de abril
A partir desta segunda-feira, 26 de junho, a CUT e suas entidades sindicais vão dar início ao Plebiscito Nacional Sobre o Fim do Imposto Sindical. Através do plebiscito, que será realizado até o dia 30 de abril, os trabalhadores e trabalhadoras vão poder votar contra ou a favor do imposto sindical. O plebiscito faz parte da Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical.
As urnas, as cédulas e os cartazes já foram enviados para as CUTs estaduais. As estaduais também vão receber um CD com as artes finais de todos os materiais, incluindo também camisetas e bonés, para nossas entidades reproduzirem. Já os ramos poderão recolher esses materiais na sede da CUT.
"Nossa intenção, com este plebiscito, é ampliar o debate sobre o imposto sindical junto à população e obter mais apoio à nossa bandeira", disse o presidente da CUT, Artur Henrique.
A secretária nacional da Mulher Trabalhadora, Rosane da Silva, informou também que, ao fim do plebiscito, a CUT dará início, nas comemorações do 1º de Maio, à coleta de assinaturas em defesa da ratificação da Convenção 87 da OIT, que implementará liberdade e autonomia sindical no Brasil – fim da unicidade, liberdade para os trabalhadores decidirem como financiar seu sindicato e fim das práticas antissindicais, entre outros princípios.
"Os trabalhadores e trabalhadoras devem ter liberdade de escolher seu sindicato e o direito de aprovar em assembleia como seus sindicatos serão financiados", explicou Rosane. A CUT defende que o imposto sindical seja substituído pela contribuição sobre a negociação coletiva, cuja cobrança será submetida a aprovação em assembleia. Também representaram a CUT no encontro com jornalistas o secretário nacional de Finanças, Vagner Freitas, o secretário geral Quintino Severo e o secretário nacional de Políticas Sociais, Expedito Solaney.
A Campanha também inclui anúncios em jornais e revistas, spots de rádio e banners para internet e video para as redes sociais. Um encarte especial sobre liberdade e autonomia sindical, da revista Le Monde Diplomatique, também serve de suporte ao debate e será distribuído às entidades cutistas.
*CUT com edição da Fetrafi-RS